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1.
São Paulo; s.n; 2013. 35 p.
Tese em Português | Sec. Munic. Saúde SP | ID: biblio-1008638

RESUMO

O câncer de bexiga (CaB) é a segunda neoplasia maligna mais frequente do trato urinário, com 386.000 casos estimados e 150.000 mortes para 2011 no mundo. Setenta por cento são carcinomas uroteliais papilíferos não músculo-invasivos de baixo grau, que apresentam altas taxas de recidiva, mas raramente progridem para invasão muscular. Tumores invasivos de alto grau representam 10-20% dos diagnósticos, são altamente agressivos e cursam com mortalidade elevada. Considerando este comportamento, é de fundamental importância a previsão do estadiamento tumoral de forma precoce, na tentativa de se evitar a evolução da doença e permitir maiores taxas de cura. Nosso intuito é estudar uma possível associação entre o tamanho ultrassonográfico do tumor e o estadiamento patológico após a ressecção endoscópica da bexiga, buscando estabelecer uma correlação entre essas variáveis. Avaliamos o prontuário de 205 pacientes com média de idade de 66 anos, submetidos à RTU de bexiga por tumor identificados por ultrassom e provenientes de duas instituições. Do total, 76% eram homens, 83% e 17% apresentaram tumor não músculo-invasivo e invasivo, respectivamente. Houve uma correlação entre o tamanho do tumor e a invasão muscular (p = 0,004), onde um tamanho ≥ 2,3 cm se associou à presença de invasão do detrusor com alta sensibilidade (88,6%). Concluímos que o tamanho do tumor é um bom preditor para avaliação da invasão tumoral e, quanto maior o tamanho tumoral, maior a chance de músculo-invasão. Esses achados são de grande utilidade na prática clínica e podem dirimir tratamento mais precoce propiciando melhores resultados de sobrevida.


Assuntos
Neoplasias da Bexiga Urinária , Ultrassonografia
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